Onipresente, onisciente e onívora. Nossa cachorrinha, Luna, uma shitsu carinhosa e tranqüila, está sempre ao nosso lado, sabe minutos antes quando alguma pessoa irá chegar em nossa casa ou se vamos sair, e come tudo que cai no chão. Desde que mudamos para um apartamento com área a Luna está conosco. Chegou já com nome e com um ano de idade, presente de um primo que se separou e não queria uma lembrança tão viva do extinto casamento. Ela é a amiguinha de Ava e minha companhia quando estou sozinho e carente. Não late, só quando eu digo a palavra “passear” e é linda. Foi pura sorte. Essa raça é uma benção. Já comentei que minha filha faz dela gato e sapato e ela nunca nem rosnou. Mas ultimamente tenho usado a Luna para fazer Ava entender que os animais merecem respeito como os humanos. Que eles também tem sua dignidade e que devemos cuidar de sua integridade principalmente quando nos dispomos a adotá-los. E que da mesma forma que as crianças, precisamos educá-los com carinho e amor. Mesmo que ela tenha comido a cabeça da boneca nova ou a capa de um disco antigo do Frank Sinatra. Mesmo que seja a maior devoradora de preservativos e meias. A culpa é nossa por deixarmos coisas ao alcance dela. Nossa cachorrinha faz nossa vida melhor. Luna, Ava e eu somos uma família feliz.
terça-feira, 20 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
COLUNA PARA A REVISTA GLOSS 31 - ABRIL DE 2010
por Aggeo Simões
Esse aí em cima é o título do livro de auto-ajuda que eu, infelizmente, nunca vou escrever. Me veio à cabeça quando minha filha começou a dar banho, comidinha e beijos de boa noite em suas bonecas. De vez em quando a Luna, nossa cachorrinha, entra na dança. Se não fosse pela sua índole de monja tibetana, a coitada já tinha fugido há tempos.
Pois é, o que leva as meninas a brincarem tão cedo com sérias e trabalhosas obrigações futuras? Eu sei que hoje é meio démodé ficar evidenciando contrastes entre homens e mulheres, que é legal agora sermos como as ideologias políticas contemporâneas: sutilmente diferentes. Mas na infância essa diferença é gritante. Século XXI, e minha filha brinca de princesa-mamãe. Não nego que haja uma modernidade aí, porque o príncipe nem é mencionado.
Instinto. Como uma leoazinha que brinca de caçar, mulheres exercitam desde crianças a maternidade, tornando as coisas mais fáceis quando efetivamente viram mães. E tem outra. Eu, como pai solteiro, fico sempre impressionado com o sexto sentido materno, esse software nativo feminino que facilita demais a vida de vocês. Já vi uma mãe descolar os olhos de seu livro apenas um segundo antes do filho fazer uma besteira e conseguir alertá-lo, outra que desconfiou de uma babá só de olhar pra ela e depois descobriu que a moça tinha ficha mais suja que fralda usada, e ainda outra que acordou no meio da noite sem motivo, foi ao quarto de seu filho e encontrou-o ardendo em febre. Se vendessem o elixir do sexto sentido em farmácia acho que eu o compraria mais do que remédio pra nascer cabelo, se existisse também.
Essa falta de especialização não exime o pai de sua presença e responsabilidade, mas torna a tarefa mais trabalhosa pra nós. Enquanto eu e minha filha estivemos na praia, não consegui ler nem vinte páginas de um dos livros que levei, tinha que ficar alerta o tempo todo pra garantir que ela estivesse bem. Não tenho essa autoconfiança natural das mães. Claro que se eu tivesse esse “sexto sentido” bem aguçado também tentaria usá-lo em tarefas menos nobres como aplicar na Bolsa ou jogar na loteria. Mas uma parte da grana que eu ganhasse iria pra conta-poupança da minha pequena, juro.
domingo, 4 de abril de 2010
COMO NOSSOS PAIS?
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