terça-feira, 21 de julho de 2015

Amando a humanidade

Acho que ser homem, pai, marido, adulto do sexo masculino já foi mais fácil, mas não tinha graça. Confinados em seus clubes, escritórios, saunas, bordéis, reuniões, os antigos maridos chegavam em casa e davam com a prole dormindinha e esposas exaustas. Eles não cozinhavam, não lavavam, não arrumavam, não tomavam conta de filho, mal limpavam o próprio bumbum sozinhos. Totalmente dependentes das esposas, esses caras devem olhar pra gente com admiração. Microondas, lavadoras de roupas e pratos, supermercados cheios de coisas gostosas, diaristas, aspiradores de pó, telepizza e internet ajudaram na nossa revolução, mas o certo mesmo é que as esposas e namoradas fizeram a revolução delas primeiro, deixando de serem donas de casa para serem donas de seus narizes.

Evolução. Se demora alguns milhões de anos pra que uma mudança morfológica aconteça na espécie, no nosso comportamento, ética, moral, as mudanças podem ser de um dia pro outro. Respeito é a palavra-chave desse momento da cultura masculina. Aos filhos, à mulher, ao diferente, ao que ainda não se entende bem. Se temos respeito e nos colocamos no lugar do outro, podemos dizer que estamos amando a humanidade.

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