
Onipresente, onisciente e onívora. Nossa cachorrinha, Luna, uma shitsu carinhosa e tranqüila, está sempre ao nosso lado, sabe minutos antes quando alguma pessoa irá chegar em nossa casa ou se vamos sair, e come tudo que cai no chão. Desde que mudamos para um apartamento com área a Luna está conosco. Chegou já com nome e com um ano de idade, presente de um primo que se separou e não queria uma lembrança tão viva do extinto casamento. Ela é a amiguinha de Ava e minha companhia quando estou sozinho e carente. Não late, só quando eu digo a palavra “passear” e é linda. Foi pura sorte. Essa raça é uma benção. Já comentei que minha filha faz dela gato e sapato e ela nunca nem rosnou. Mas ultimamente tenho usado a Luna para fazer Ava entender que os animais merecem respeito como os humanos. Que eles também tem sua dignidade e que devemos cuidar de sua integridade principalmente quando nos dispomos a adotá-los. E que da mesma forma que as crianças, precisamos educá-los com carinho e amor. Mesmo que ela tenha comido a cabeça da boneca nova ou a capa de um disco antigo do Frank Sinatra. Mesmo que seja a maior devoradora de preservativos e meias. A culpa é nossa por deixarmos coisas ao alcance dela. Nossa cachorrinha faz nossa vida melhor. Luna, Ava e eu somos uma família feliz.