
Na primeira infância, até os 6, 7 anos (quando a criança forma muito de sua personalidade), quanto mais você convive com ela, mais influência ela vai ter do que você acha legal em você: Seja seu gosto musical, seu caráter, sua seriedade no trabalho, seus valores humanitários, sua paixão por esportes, por viagens, seja o que for. Quem não quer passar o que tem de melhor para os filhos? E esses pontos de contato com eles vão ser importantíssimos na adolescência.
O pai que convive com os filhos não sente aquele ciuminho da convivência deles com o namorado ou marido da mãe deles. O papel de pai já é seu e você corre menos risco de seus filhos aparecerem com a camisa daquele time que você odeia.
Essa convivência e o diálogo constantes são bons pra todo mundo: Pro pai, porque ganha cumplicidade com o filho e autonomia pra criar, educar, cobrar, não só pra divertir a criança no fim de semana. Pra criança, porque convive com o pai e com a mãe e sente o amor e a presença dos dois. E, igual num lar onde pai e mãe moram juntos, a criança tem a opinião dos dois no dia a dia. Isso é ótimo mesmo que eles discordem porque quase tudo na vida tem mais de uma abordagem, tem mais de um lado. E também é bom pra a mãe, porque ela tem tempo pra ficar com a criança e também pra trabalhar, se divertir, que ninguém é de ferro. E por aí vai. Pra quem trabalha em horário incompatível, ou mora muito longe, vale contar uma história pra dormir ou até ajudar no para casa via webcam, por que não?